O termo construcionismo foi utilizado
pioneiramente por autores como Seymour Papert e Kenneth Gergen,
para se referirem ao que fazem em educação e psicologia, o termo passou a
designar principalmente a posição teórica, concebida por K. Gergen, de crítica à psicologia "moderna". O autor se tornou a referência teórica central do
movimento que desembocou na criação do “construcionismo social”, cujo inicio
ocorre no ambiente acadêmico norte-americano da década de 70, ao que parece
como reação ao behaviorismo dominante na área. Dessa reação inicial, Kenneth
Gergen elabora uma posição teórica não apenas reativa aos pressupostos da psicologia
estabelecida, mas aos pressupostos de toda ciências moderna, traçando os
fundamentos de uma abordagem em psicologia social definida pelo próprio autor
como “pós moderna” e que chamou de “construcionismo”.
O construcionismo é uma teoria que tem
como base o construtivismo e, portanto vê os alunos como construtores de suas
estruturas intelectuais. No entanto, o construcionismo inclui a necessidade de construção
de um artefato externo.
O termo construcionismo segundo Papert é
a construção do conhecimento mediante a interação do aluno e o computador. O computador
passa a ser uma máquina a ser ensinada e o aluno ainda pode refletir sobre os
seus erros, o professor participa do processo de aprendizagem fazendo
intervenções.
REFERÊNCIAS:
ARENDT. Ronald João Jacques; Construtivismo ou construcionismo? Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/epsic/v8n1/17230.pdf > - acesso em:
10/06/2016 às 21h27min.
FILHO. Alípio de Sousa; Por uma teoria construcionista crítica.
Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/gestao-desportiva-e-lazer/artigos/por-uma-teoria-construcionista-critica>
acesso em: 14/06/2016 às 11h07min.
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