segunda-feira, 21 de novembro de 2016

TECNOLOGIA OU METODOLOGIA?



As novas tecnologias estão cada vez mais presentes em todos os âmbitos da sociedade, e a escola por sua vez não pode ficar alheia a essas mudanças, pois como é retratado no vídeo, de nada adianta o educador aceitar esses  aparelhos tecnológicos e não saber lidar com os mesmos, e continuar nos métodos de ensino tradicional.
Não tem sentido dizer que há a inserção da tecnologia na escola se não forem utilizadas de maneira a melhorar o desempenho do aluno, e não deixar de lado os métodos tradicionais, a decoreba.
O educador necessita de um olhar atento aos acontecimentos na sociedade e no mundo em geral, estando apto a agir em variadas situações e circunstancias e pronto para receber e aplicar o novo/diferente. A ferramenta tecnológica trás para o contexto escolar um leque de conhecimentos, assim como também oferece oportunidades iguais para educadores e alunos, mas enquanto o educador não esquecer o método tradicional, jamais existirá o que se designa escola nova.
De acordo com Moran (2007, p. 91) uma vez implantadas as tecnologias na escola , as mesmas precisam passar por um processo de apropriação pedagógica; A primeira deve ser: utilizar a tecnologia para melhorar aquilo que já existe. A segunda etapa é utilizar a tecnologia para fazer algumas mudanças, e a terceira, só então realizar mudanças inovadoras.
Muitos educadores tem receio em aceitar as novas tecnologias, pois acreditam que podem ser substituídos por elas, porém é necessário que o educador esteja sempre ali, agindo como mediador do processo de ensino-aprendizagem dos alunos.

Referencias:
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. campinas: Papirus, 2007.
 RINALDES, Marcília. O uso da tecnologia como ferramenta no processo ensino-aprendizagem. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30114/o-uso-da-tecnologia-como-ferramenta-no-processo-ensino-aprendizagem

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


A Educação a Distância pode ser considerada a mais democrática das modalidades de educação, pois se utilizando de tecnologias de informação e comunicação transpõe obstáculos à conquista do conhecimento. Esta modalidade de educação vem ampliando sua colaboração na ampliação da democratização do ensino e na aquisição dos mais variados conhecimentos, principalmente por se constituir em um instrumento capaz de atender um grande número de pessoas simultaneamente, chegar a indivíduos que estão distantes dos locais onde são ministrados os ensinamentos e/ou que não podem estudar em horários pré-estabelecidos.
Globalmente, é cada vez mais crescente a oferta de cursos formais e informais através da modalidade de Educação a Distância. As experiências brasileiras nessa modalidade de educação, governamentais e privadas, foram muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Porém, embora avanços importantes tenham acontecido nos últimos anos, ainda há um caminho a percorrer para que a Educação a Distância possa ocupar um espaço de destaque no meio educacional, em todos os níveis, vencendo, inclusive, o preconceito de que os cursos oferecidos na Educação a Distância não possuem controle de aprendizado e não têm regulamentação adequada.
Como funcionam os cursos da EaD: Para ingressar em um curso EaD, é importante possuir um computador com acesso a internet. Conhecimentos básicos de informática também serão necessários, já que o aluno precisará utilizar sozinho o ambiente virtual.
Cada instituição possui seu próprio sistema e sua própria estrutura, mas a maioria dos cursos segue um roteiro parecido. Os estudantes recebem um login e uma senha, que devem ser utilizados para acessar o ambiente virtual do curso. Neste espaço, os alunos encontrarão ferramentas, cronogramas, trabalhos, provas e materiais de estudo. Durante o curso, os estudantes geralmente podem consultar tutores e professores, além de participar de discussões em fóruns com os colegas. Pela flexibilidade que oferece, o EaD se torna uma boa alternativa para pessoas que possuem pouco tempo livre e/ou que moram em cidades que não possuem centros de ensino.
Embora o EaD utilize uma estrutura completa para ensino através de ambientes virtuais, alguns cursos exigem que os estudantes realizem algumas atividades presenciais, como provas ou apresentações de trabalhos.

Redes Sociais e Comunidades de Aprendizagem virtual


O progressivo desenvolvimento das tecnologias e da internet como ferramenta interativa deram vida ao que se conhece hoje como redes sociais virtuais. Muito se tem escrito sobre o surgimento, crescimento e desenvolvimento das redes sociais virtuais, mas pouco se fala quanto à sua utilidade na construção do conhecimento ou aprendizagem dos indivíduos no processo educacional.         Atualmente, a percepção que se tem sobre as redes sociais é um tanto negativa, já que são apontadas, apenas como meios de distração, onde os estudantes estariam perdendo horas do seu dia, que poderiam estar sendo aproveitadas para estudar e aprender, navegando em páginas virtuais que não trazem nenhum valor à construção do conhecimento, diante disso, o professor tem fundamental importância no auxilio e apresentação das redes e comunidades como um meio de aprendizagem e interação entre os alunos em sala de aula e fora dela também; já que internet está presente no dia a dia dos estudantes de modo muito constante e seu uso serve como apoio às tarefas, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Valente (1999, p. 41):


[...] A implantação de novas idéias depende, fundamentalmente, das ações do professor e dos alunos. Porém essas ações, para serem efetivas, devem ser acompanhadas de uma maior autonomia para tomar decisões, alterar o currículo, desenvolver propostas de trabalho em equipe e usar novas tecnologias de informação [...].

Esta articulação é decisiva para o bom êxito do ensino-aprendizagem. Apesar de a internet ser uma excelente fonte para estudos, é necessário uma reflexão crítica sobre o seu uso na pedagogia, afim de que não seja apenas mais uma novidade na educação, mas sim uma ferramenta na construção do conhecimento. A rede social Facebook, por exemplo, é atualmente considerada um fenômeno mundial por sua visibilidade, visitada por milhões de usuários no mundo todo vem ganhando a preferência entre os usuários da Internet. A rede social representa uma nova forma de estabelecer relações, realizando várias tarefas como: divulgação de produtos, notícias, fatos, o compartilhamento de vídeos, textos, idéias, fotos, imagens e diversão por meio de seus aplicativos, etc. Esta rede apresenta ferramentas de comunicação síncronas e assíncronas tornando-se um espaço inovador que contribui para que aconteçam interações, socializações e aprendizagem colaborativa em rede, por meio do diálogo e da construção coletiva de saberes entre os sujeitos.         Quase todos os alunos já estão familiarizados com as redes sociais, e a maioria deles é capaz de usar o site como uma forma de aprendizagem colaborativa. Usar o Facebook na sala de aula vai fazer com que os alunos prestem mais atenção, o professor pode lembrar os alunos de datas e eventos importantes, O Facebook, assim como as outras mídias sociais, é um recurso online muito conveniente, Postar links no grupo da sala de aula facilita a visualização dos estudantes e, conseqüentemente, o compartilhamento.
      Uma rede ou comunidade virtual de aprendizagem se delineia pela intencionalidade educativa que possui. Nesse contexto, é imprescindível a figura de um mediador (professor) com mais experiência para orientar e estimular a pesquisa e participação de todos. O uso pedagógico da internet precisa atender às expectativas dos alunos, às expectativas institucionais e sociais e às possibilidades concretas de cada professor.


Referências:

A importância das redes sociais para a educação. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/55197/a-importancia-das-redes-sociais-para-a-educacao.   Acesso em: 01/07/2016.

Educação e tecnologias: uso pedagógico da internet. Disponível em: http://educacao-e-tecnologias.blogspot.com.br/2010/09/uso-pedagogico-da-internet.html. Acesso em: 01/07/2016.

Por quê utilizar o facebook em sala de aula? Disponível em: http://canaldoensino.com.br/blog/ofacebook/em/saladeaula. Acesso em: 01/07/2016.

As tecnologias de informação e comunicação no contexto escolar.  Disponível em:http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/as-tecnologias-informacao-comunicacao-tics-no-contexto-escolar.htm acesso em: 03/07/2016

O CONSTRUCIONISMO

O termo construcionismo foi utilizado pioneiramente por autores como Seymour Papert e Kenneth Gergen, para se referirem ao que fazem em educação e psicologia, o termo passou a designar principalmente a posição teórica, concebida por K. Gergen, de crítica à psicologia "moderna". O autor se tornou a referência teórica central do movimento que desembocou na criação do “construcionismo social”, cujo inicio ocorre no ambiente acadêmico norte-americano da década de 70, ao que parece como reação ao behaviorismo dominante na área. Dessa reação inicial, Kenneth Gergen elabora uma posição teórica não apenas reativa aos pressupostos da psicologia estabelecida, mas aos pressupostos de toda ciências moderna, traçando os fundamentos de uma abordagem em psicologia social definida pelo próprio autor como “pós moderna” e que chamou de “construcionismo”.
O construcionismo é uma teoria que tem como base o construtivismo e, portanto vê os alunos como construtores de suas estruturas intelectuais. No entanto, o construcionismo inclui a necessidade de construção de um artefato externo.
O termo construcionismo segundo Papert é a construção do conhecimento mediante a interação do aluno e o computador. O computador passa a ser uma máquina a ser ensinada e o aluno ainda pode refletir sobre os seus erros, o professor participa do processo de aprendizagem fazendo intervenções.
REFERÊNCIAS:
ARENDT. Ronald João Jacques; Construtivismo ou construcionismo? Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/epsic/v8n1/17230.pdf > - acesso em: 10/06/2016 às 21h27min.
FILHO. Alípio de Sousa; Por uma teoria construcionista crítica. Disponível em: <https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/gestao-desportiva-e-lazer/artigos/por-uma-teoria-construcionista-critica> acesso em: 14/06/2016 às 11h07min.

domingo, 20 de novembro de 2016

TIPOS DE SOFTWARES OU PROGRAMAS EDUCATIVOS

O uso do computador como ferramenta educacional tem se mostrado útil e proveitoso no processo de ensino-aprendizagem. Contudo, é importante frisar que o software educativo não deve ser tomado como algo que independe da orientação de professores e/ou tutores, dentro de um contexto educacional propício e inovador.
Segundo Valente, estudioso na área da informática educativa, os softwares educativos podem ser classificados de acordo com a maneira que o conhecimento é manipulado. A modalidade pode ser caracterizada como uma versão computadorizada dos métodos tradicionais de ensino. Sendo as categorias mais comuns desta modalidade os tutoriais, exercício e prática jogos e simulação.
Tutoriais: Não há grandes mudanças na maneira de se aprender algum assunto em sala com estes programas, pois as instruções são dadas de maneira clara e os erros cometidos pelo usuário são detectados e apresentados na tela. Este pode não ser considerado o mais inovador dos softwares porque se baseia na projeção de um texto e uma pergunta, geralmente de múltipla escolha, a ser respondida.
Exercício e prática: São grandes aliados para o reforço de assuntos abordados dentro da sala de aula através de exercícios de repetição e memorização. Apresentam-se como se fossem jogos, o que permite a maior interação do usuário com a máquina e apontam os erros assim que eles são cometidos.
Jogos educacionais: Geralmente não necessitam de uma instrução detalhada do que está sendo proposto na atividade, o que permite que o aluno sinta-se construtor efetivo do seu próprio conhecimento. São compostos por desafios a serem realizados, e a partir da conclusão destes, passa para a próxima fase e aumenta o nível de dificuldade.
Simulação: É caracterizado pelos gráficos envolventes e pela aproximação que cria do usuário com situações difíceis de acontecer na vida real, como o crescimento rápido de plantas. Podem ser parceiros de trabalhos em grupos, por necessitarem de tomadas de decisões e intervenções diretas vindas do usuário para alcançar determinado nível do programa, formando uma visão de que o programa não está sendo apenas utilizado como mais um instrutor e prestador de informações, mais uma ferramenta de aprendizado.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:

Software Educacional. Disponível em: < sis.posugf.com.br/AreaProfessor/Materiais/Arquivos_1/23733.pdf > acesso em: 14/06/2016.

O uso das tecnologias na Educação

O uso das tecnologias na educação nos convida a uma reflexão sobre as novas formas de construção do conhecimento, desenvolvimento de habilidades, múltiplas linguagens e processos de constituição de identidade.Utilizar as ferramentas tecnológicas como recurso pedagógico não é mais um tema em questão; afinal o uso da tecnologia faz parte da vida das novas gerações, por isso, o seu uso em benefício da educação pode ser considerado um importante caminho para aumentar o dinamismo das aulas. Nesse contexto, torna-se imprescindível saber como integrar as novas formas de ensinar e aprender ao planejamento e ao currículo da escola.Abaixo estão alguns dos benefícios que estas ferramentas tecnológicas oferecem tanto para o plano de aula, como para melhorar o desempenho dos alunos:·      Aprimorar a qualidade da educação;·      Ajudar a elevar os índices de desenvolvimento da educação básica;·      Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras;·      Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar;·      Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores;·      Auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos;·      Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem;·      Despertar a curiosidade e as novas descobertas.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Apresentação

Este blog foi criado a partir da disciplina de Novas Tecnologias Aplicadas à Educação, com o objetivo de partilhar vivências acadêmicas. Trata-se  de um portfólio de atividades.